domingo, 28 de setembro de 2008

Nunca saberás… Nunca saberás!



Eu não te sei dizer,
Mas talvez sejas,
A minha inspiração,
Para eu poder voar.
E me sentir como um pássaro,
No mar a navegar!

O tempo passa na deriva,
Dos continentes quebrados,
Do sol poente que visa,
Purificar os céus!

O profundo olhar, ficará,
Marcado nas linhas,
Das palmas das minhas mãos!

E o sonho ficará guardado,
No cubo quadrado,
Do horizonte vasculhado!...

Nunca me irás conhecer!
Nunca saberás o que sou!
Nunca saberás… Nunca saberás!
O que a minha alma contem!
Como é feito o meu mundo!
Como choro e como sorrio!
Como Amo e como odeio!
O que vivo e o que morro!
Nunca saberás… Nunca saberás!

Assinado: “ um eu que é ele mesmo!” ou simplesmente Aida Silva.

Nenhum comentário: